BA: Bancários realizam ato em defesa dos Bancos Públicos em Eunápolis

Bancários fazem mobilização em frente à Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste nesta segunda-feira (25), em Eunápolis (BA) para alertar a população sobre os riscos de privatização dos bancos públicos. Atos em carros de som, apresentações e distribuição de jornais à população estarão entre as atividades do dia. A Campanha em defesa dos Bancos Públicos está sendo organizada pelo Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia para dizer que o Brasil não está à venda.

Segundo texto de divulgação do sindicato, a atividade segue calendário de luta nacional que visa dar publicidade aos desmontes provocados pelo governo ilegítimo de Michel Temer, cujo objetivo é acabar com as empresas públicas para privatizá-las futuramente. Fabiano Mathias, diretor do Sindibancários, informou que a base sindical abrange 21 cidades do Extremo Sul da Bahia e os atos ocorrem nas quatro grandes cidades da região (Teixeira de Freitas, Itamaraju, Eunápolis e Porto Seguro). “Em Teixeira, onde realizamos a mobilização no dia 18 de setembro, sentimos que a população ainda não sabia o que está acontecendo com os bancos públicos”, afirmou Mathias.

Recentemente a direção da Caixa publicou normativa que indica abertura de terceirização para atividades fim da instituição e fim de concursos públicos. Segundo Carlos Eduardo Coimbra, coordenador-geral do Sindibancários, o movimento sindical está organizado para derrubar essas normativas. “O que está havendo é a diminuição do papel dos bancos públicos, o que acarretará em desemprego, aumento do custo de vida e deterioração das condições sociais”, disse Coimbra.

Leila Ramos, diretora do Sindibancários, afirmou que as cidades do Extremo Sul da Bahia foram beneficiadas por programas ofertados pela Caixa e pelo Banco do Brasil. “Somente em 2017, mais de 300 estudantes estão na universidade por causa do Fies aqui no Extremo Sul da Bahia. Os bancos públicos estão contribuindo para aumentar a escolaridade, reduzir as desigualdades sociais, regionais e de gênero”, ressaltou Leila.

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