Bancários de Rondônia vão às ruas em resistência à lei trabalhista que começa a vigorar neste sábado

Bancários e trabalhadores do ramo financeiro de Rondônia, participaram, na manhã desta sexta-feira, 10/11, em Porto Velho, do Dia Nacional de Luta contra as reformas do governo ilegítimo de Michel Temer e, hoje, especificamente, para confirmar que resistirão aos pontos nefastos da nova lei trabalhista que começa a vigorar a partir de amanhã, sábado 11, e que representa um completo retrocesso para a classe trabalhadora, que sofrerá com inúmeros direitos retirados de forma indiscriminada.

O Dia Nacional de Mobilização pela revogação da reforma aconteceu ao mesmo tempo em todo o país e é iniciativa das centrais e sindicatos de todo o Brasil.

O ato público, que contou também com a participação de diversas categorias de trabalhadores, servidores estaduais, servidores federais, professores e alunos universitários, tomou as principais ruas do Centro de Porto Velho e se encerrou na praça em frente ao Palácio Getúlio Vargas, sede do governo estadual.

"Não vamos recuar mesmo depois da lei aprovada. Vamos continuar resistindo a este ataque histórico aos direitos da classe trabalhadora. Jamais vamos ficar inertes diante dessas iniciativas deste governo que atende somente aos interesses patronais, dos poderosos e dos políticos que 'bancaram' o golpe que o colocou (Michel

Temer) no poder. Por isso estamos aqui, nas ruas, novamente levando à sociedade o nosso protesto contra a agenda negativa e destruidora deste governo ilegítimo que quer, acima de tudo, colocar o destino do Brasil nas mãos do capital financeiro. Não desistimos antes, não vamos desistir agora e jamais vamos parar de lutar contra tudo e todos que queiram levar os trabalhadores à época da escravidão, de volta ao regime do Coronelato", disparou José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).

ANULAÇÃO

No manifesto de hoje os bancários e trabalhadores das demais categorias assinaram o abaixo assinado que faz parte da Campanha Nacional pela Anulação da Reforma Trabalhista, lançada pela CUT dia 7 de setembro.

Com o número suficiente de assinaturas (1% do eleitorado brasileiro, de todas as regiões), o projeto será protocolado na Câmara Federal e segue a mesma trajetória de qualquer outro projeto no Congresso Nacional, ou seja, passa pelas votações dos deputados e dos senadores.

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