Bancários realizam panfletagem sobre defesa dos bancos públicos em semáforos da avenida mais movimentada do Recife (PE)

Diante da iminência de privatização dos bancos públicos, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco foi às ruas, nesta quinta-feira (16), para dialogar com a população sobre o papel social desempenhado pela Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil (BB) e Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Os diretores da entidade fizeram uma panfletagem de alerta sobre as consequências do desmonte das estatais, na Praça Parque Amorim, localizada na avenida Agamenon Magalhães, centro do Recife (PE).

A presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, denunciou as medidas nefastas do governo ilegítimo de Michel Temer contra os bancos públicos. "A sociedade precisa compreender que ter bancos públicos fortes no país significa ter menos inflação, mais educação, mais saúde, mais habitação, mais créditos para pequenos e médios empreendedores. Estamos chamando a população para esta luta por qualidade de vida e pela soberania do Brasil", afirmou.

Mais de 1 mil panfletos foram distribuídos, nesta manhã, aos condutores e pedestres que trafegavam na área. Faixas abertas nos cruzamentos da avenida também foram usadas para chamar atenção da população para a causa.

A secretária do Ramo Financeiro e empregada do BB, Andreza Camila, criticou a política implementada pela direção do banco. "Desde o ano passado, depois do golpe, o Banco do Brasil vem implementando uma política de desmonte que dificulta a liberação de crédito para microempresários. Na agricultura familiar, por exemplo, há um grande impacto porque só os bancos públicos financiam para o pequeno agricultor, que é quem garante o alimento na nossa mesa", destacou.

A ação nas ruas integra a campanha "Se é Público, é Para Todos", que conta ainda com divulgação nos meios de comunicação de massa, entre eles, anúncios nas rádio, outdoors e outbus, realização de audiências públicas na Capital e no Interior do Estado e visita da Caravana em Defesa dos Bancos Públicos e do Empregos nas agências bancárias.

"Esse desmonte é calculado para fragilizar o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil e a Caixa e privatizar as empresas públicas. Esses bancos vêm passando por fechamento de agências, descomissionamento de funcionários e demissões. Nós não podemos aceitar essa situação. Precisamos estar juntos e reagir", concluiu o diretor do Sindicato e funcionário do BNB, Rubens Nadiel.

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