Entidades debatem pagamento da PLR 2018 com Banco da Amazônia

O pagamento da PLR 2018 dos empregados e empregadas do Banco da Amazônia esteve na pauta da mesa permanente com o Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte realizada na quinta-feira (20). O banco apresentou o balanço dos indicadores de metas e demonstrou que o pagamento da PLR Social está garantido.

Além disso, a instituição financeira informou que dialoga com a SEST uma revisão nos índices de rentabilidade e formato de pontuação de metas. Essa medida visa garantir a melhoria dos resultados do banco e o pagamento permanente da PLR dos empregados. Segundo os representantes do Banco da Amazônia, a intenção é demonstrar para a SEST que essa medida não visa apenas o pagamento de PLR em si, mas, sobretudo, otimizar a gestão e fortalecer a instituição.

“Avaliamos que a posição do Banco da Amazônia no debate com a SEST é correta, tanto pela garantia da PLR de seus empregados como pelo fortalecimento do caráter público da instituição. Para nós é inconcebível o Banco da Amazônia atingir resultado e não distribuir a PLR, como ocorreu em 2017, por conta de regras de metas impostas pela controladora. O módulo básico da PLR do Banco da Amazônia, por exemplo, é o único que não segue a regra da Fenaban. Isso precisa mudar, para que os empregados da instituição tenham seu direito garantido”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Gilmar Santos.

“Solicitamos em mesa que o Banco da Amazônia oficialize ao Tribunal Superior do Trabalho uma audiência de conciliação sobre a PLR 2016, que ainda está em tramitação de dissídio coletivo. Além disso, solicitamos que técnicos do DIEESE/Contraf-CUT participem da nossa mesa permanente, para qualificar ainda mais o debate e definirmos uma proposta que garanta o pagamento da PLR de forma permanente aos seus empregados”, destaca o diretor do Sindicato e da Fetec-CN, Ronaldo Fernandes, que é empregado do Banco da Amazônia.

“Entendemos como fundamental a assessoria do DIEESE/Contraf nessa mesa de negociação, para que possamos chegar numa formulação de PLR para o Banco da Amazônia que leve em consideração o caráter da instituição como um banco de fomento e não de mercado, como ocorre com Banco do Brasil e Caixa. Não dá pra SEST tratar os diferentes de forma igual do ponto de vista das metas. Porém, todas as instituições bancárias precisam dos seus empregados para alcançar resultados, por isso, todos os bancários, de todas as instituições, devem ter o seu direito de PLR garantido, inclusive no Banco da Amazônia”, argumenta a diretora do Sindicato e empregada do Banco da Amazônia, Suzana Gaia.

Plano de saúde
No dia 14 de setembro houve a primeira mesa permanente para tratar sobre o Plano de Saúde, sendo que o assunto continuará em discussão na reunião que ocorrerá no dia 28/09, às 10h, na matriz do Banco da Amazônia.

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