Estrutura de agências foi pauta da primeira mesa permanente com Banco da Amazônia em 2019

A primeira reunião do Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte com o Banco da Amazônia em 2019 foi marcada pelo debate sobre estrutura das agências. O Grupo de Trabalho sobre Modelo Negocial e Agências do banco, representado por Luís Flávio Silva e Geovane Rodrigues, apresentou o projeto em curso para readequação das unidades do banco.

De acordo com os expositores, o GT é formado por três frentes: Matriz, Rede e Patrocinadores. O objetivo dele é avaliar a execução dos processos ligados aos negócios nas agências, avaliar as necessidades internas de cada unidade, identificar as oportunidades de melhorias dentro de uma perspectiva de visão de futuro de negócios e estratégias de mercado. Para isso o grupo investigou de 19 a 25 de outubro de 2018 o funcionamento das agências Belém Centro, Belém Pedreira, Icoaraci, Ananindeua e Castanhal.

“O trabalho desse grupo foi motivado pelo fato de o Banco da Amazônia ter alterado seu modelo comercial no Pará em 2017, porém as agências pesquisadas encontram dificuldades de atuar no modelo proposto. Nas observações visualizamos as melhores práticas nas agências de grande, médio e pequeno porte para montarmos uma proposta de padronização, pois o banco tem se empenhado para melhorar seus serviços, atendimento e negócios em suas unidades”, afirma Geovane Rodrigues.

Bancários como parte da estrutura

Os dirigentes sindicais destacaram aos representantes do Banco da Amazônia o trabalho de caravanas bancárias que o Sindicato vem desenvolvendo ao longo da sua atual gestão, e que nas visitas às unidades do Banco da Amazônia têm sido recorrente a avaliação de falta de bancários e bancárias nas agências e de melhoria na infraestrutura das mesmas.

“Muitas agências do banco, principalmente no interior do estado, são deficitárias no seu quadro pessoal, o que gera sobrecarga de trabalho. Em termos de infraestrutura, muitas carecem de melhor serviço de internet, o que gera, inclusive, problemas no Ponto Eletrônico. Esperamos que esse projeto de readequação das agências contribua para a melhoria das condições de trabalho e dos resultados do banco”, avalia o diretor da Fetec-CUT Centro Norte e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

“Embora o tema da reunião fosse sobre estrutura das agências, o banco não abordou a questão dos funcionários nas unidades. Não adianta apresentar as mudanças na infraestrutura sem abordar a questão do efetivo de funcionários das unidades, afinal, a estrutura das agências também é composta pela estrutura de pessoal, o que para nós é primordial, já que sabemos que várias unidades estão deficitárias, ocasionando sobrecarga de trabalho”, destaca a diretora do Sindicato e empregada do Banco da Amazônia, Suzana Gaia.

“A questão estrutural é uma demanda generalizada para a categoria do Banco da Amazônia em todo o Pará, não apenas no aspecto físico das unidades, mas sobretudo de quadro funcional. Queremos aprofundar esse debate com a instituição, no sentido de garantir melhorias efetivas nas condições de trabalho para a categoria. Esse será um assunto que, com certeza, será retomado em nossas mesas permanentes com o Banco da Amazônia”, ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Gilmar Santos.

Pautas extras

O Sindicato aproveitou a oportunidade para reivindicar uma reunião com o Banco da Amazônia que pauta, especificamente, a questão da segurança Bancária.

Da mesma forma, requereu uma reunião específica que defina o pagamento de todas as ações judiciais vencidas pela entidade sindical e que já transitaram em julgado, no sentido de garantir os pagamentos à categoria em ações como: 15 minutos de jornada, 7ª e 8ª Horas Extras, Engenheiros etc.

Também cobrou a versão assinada do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2020, assim como o Acordo de PLR.

Solicitou ao banco uma atenção especial à unidade de Nova Ipixuna, que possui um problema crônico de goteiras e infiltrações, sobretudo pelo período de fortes e intensas chuvas em todo o estado.

E pediu informações a cerca do projeto do PCCR, mas este, segundo o banco, ainda está sob análise da SEST.

Os trabalhadores foram representados nessa primeira reunião do ano pelo presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Gilmar Santos, que na ocasião também representou a Contraf-CUT; e pelos dirigentes Ronaldo Fernandes, Suzana Gaia e Sérgio Trindade, que representou a Fetec-CUT/CN.

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