Contraf-CUT participa de 9º Abraço Solidário às Mulheres em Situação de Violência

A Confedereação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participou, nesta terça (7), do 9º Abraço Solidário às Mulheres em Situação de Violência. A ação contou com a presença de mulheres de diversas entidades e teve início às 11h, na Rua Líbero Badaró, 561/569, próximo à estação São Bento do metrô.

Neste ano, as participantes celebram os 12 anos da Lei Maria da Penha, ao mesmo tempo em que denunciam e repudiam o desmonte das políticas e serviços públicos de acolhimento e atendimento às mulheres vítimas de violência.

Para a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis, “a lei Maria da Penha foi um importante instrumento para as mulheres perderem o medo de denunciarem seus agressores, mas ela perdeu a sua efetividade com o corte de verbas promovido pelo governo Temer”, afirmou.

O movimento feminista criticou não somente o governo golpista de Michel Temer (MDB), mas os descasos na gestão municipal e estadual, que sob o PSDB apresentaram “total descaso com a proteção das mulheres, decidindo ser omisso em relação à garantia de seus direitos”, apontou manifesto das entidades que participaram.

No início de 2017, o então prefeito João Doria extinguiu a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, incluindo esta política na Secretaria Municipal de Direitos Humanos.

“O que vemos hoje é uma rede com dificuldade de articulação, com uma equipe de profissionais submetidas a situações precarizadas de trabalho, sucateamento dos serviços, com equipamentos sem estrutura física ou de pessoal para atendimento, diminuição drástica de recursos e total negligência por parte do governo da cidade de São Paulo”, segundo outro trecho do manifesto.

Como nos anos anteriores, as trabalhadoras CUTistas participaram da ação e também fortaleceram a mobilização para o Dia do Basta, que será realizado no dia 10 de agosto, quando a classe trabalhadora fará mobilizações por todo o país contra as medidas de Temer que aprofundaram a crise econômica e o desemprego. 

Além da CUT-SP, estiveram presentes, entre outras entidades, a União de Mulheres de São Paulo, Promotoras Legais Populares, Projeto Maria, Marias, Observatório da Mulher, Movimento Negro Unificado (MNU), Curso de Promotoras Legais Populares do Jardim Itapuari de Santo André, Movimento de Mulheres Olga Benário, Católicas Pelo Direito de Decidir, Coordenação do Curso de Promotoras Legais Populares de São Bernardo do Campos e Movimento Cultural Amigas do Samba.

 

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