SEEBF-PI se reúne com gerente do Bradesco Jóquei para falar sobre assédio moral, ACT e Reforma Trabalhista

Além de dar as boas-vindas ao novo gerente do Bradesco Jóquei, Adriano Marcos da Silva, na agência da Avenida João XXIII, zona Leste de Teresina, os diretores Cesário Alves, Carlos Augusto, Mariano Segundo, Robert Mendes, Edvaldo Cunha e Marcus Vinícius, também aproveitaram para falar sobre cobranças de metas junto aos empregados, bem como Acordo Coletivo de Trabalho e Reforma Trabalhista.

Mariano Segundo e Carlos Augusto deram as boas-vindas a Adriano Silva e disseram que a diretoria do Sindicato dos Bancários do Piauí conhece as dificuldades enfrentadas pelas agências, tanto na capital como no interior do Piauí, “mas estamos de olho e sempre mantemos um bom relacionamento com a gerência, sempre aberto ao diálogo, por isso, estamos constantemente visitando as agências para ouvir as demandas dos empregados”, frisaram os diretores. 

Por sua vez, o dirigente sindical Edvaldo Cunha destacou a posição do gerente que por força do cargo deve cobrar dos empregados as metas impostas pelos donos de bancos. “Sabemos que isso é uma imposição da diretoria do banco, mas o sindicato sempre se posiciona contrário ao assédio moral, problema esse que afeta principalmente a saúde e o emocional do empregado do ponto de vista psicológico. Portanto, deve-se ficar atento a forma como esse tipo de cobrança é feita pelos gestores”, enfatiza.

Quanto ao ACT, o diretor Marcus Vinícius fez questão de destacar a pressa e o prazo exibidos para que pudessem ser mantidos os direitos previstos no acordo dos trabalhadores e as mudanças da Reforma Trabalhista. Também falou sobre licença maternidade e paternidade; gratificação de funções; tíquetes alimentação e refeição, direitos esses conquistados ao longo das negociações com a Fenaban. “É preciso lembrar que o bancário do Piauí recebe o mesmo salário que o bancário de São Paulo”, diz, fazendo uma comparação salarial e valorizando o profissional, cujas conquistas foram possíveis graças a organização do SEEBF-PI que sempre lutou para manter a luta em defesa de melhores condições de trabalho.

Ele lembrou das rodadas de negociações de várias cláusulas, bem como a dificuldade de vários pontos, “mas se a gente não tiver vigilante, vamos perder tais direitos”, enfatiza Marcus Vinícius.

Agradecendo a receptividade da diretoria do sindicato, Adriano Silva informou que essa é sua quarta gerência e que já atuou na mesma função no Maranhão e Minas Gerais. “Sei dos problemas existentes nas agências, mas pelo contato que tive com os empregados, inclusive alguns bem mais jovens, percebi que eles têm maturidade suficiente para receber as cobranças, mas também depende da forma como são feitas. O sistema é assim, mas sempre vou estar aberto para conversas quando necessárias”, finaliza o gerente.

 

 

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