Sindicato de Londrina denuncia forma como Santander trata funcionários e clientes

O Sindicato dos Bancários de Londrina realizou atividade na segunda-feira (12) em frente à agência Centro do Santander. A atividade faz parte do Dia Nacional de Luta dos Funcionários do banco, para denunciar a forma como o banco espanhol age no Brasil e em outros países.

Foi distribuído o jornal “Sindical Santander”, produzido especialmente para esta data, com informações sobre a forma irresponsável o Santander trata seus funcionários e clientes.

“Um exemplo disso é o Brasil, onde está a unidade mais lucrativa do banco no mundo, que mesmo assim extingue milhares de postos de trabalho”, critica Acácio dos Santos, diretor do Sindicato dos Bancários de Londrina, diretor Regional da Afubesp e representante da Fetec-CUT/PR na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Acácio lembra que no primeiro trimestre deste ano o banco obteve lucro líquido de R$ 2,280 bilhões, valor que aponta um crescimento de 37,3% em 12 meses e representa 26% do lucro mundial do grupo espanhol.

Apesar disso, no Brasil o banco extinguiu em 12 meses 3.245 postos de trabalho, contribuindo assim para o aumento do desemprego no País.

De acordo com Acácio, em Porto Rico o Santander é um dos principais responsáveis pela crise que destrói a economia e sacrifica a população. Na Espanha, sete executivos do banco são suspeitos de lavagem de dinheiro. Também responde por práticas antissindicais nos EUA, porque seus gestores naquele país ameaçam os bancários que tentam se organizar em sindicatos.

Segundo o diretor do Sindicato de Londrina, as atividades deste Dia Nacional de Luta são muito importantes para compartilhar essas informações com bancários, bancárias, clientes e usuários para mostrar quem é responsável pelos problemas que ocorrem no atendimento prestado pelo Santander.

“Por conta de tudo isso as reclamações não param de crescer, mas mesmo assim a diretoria do banco no Brasil mantém essa política de corte de pessoal, empurra clientes para o autoatendimento, implanta cada vez mais agências digitais, investe no Mobile Bank e precariza o atendimento tão somente para ampliar ainda mais seus lucros”, finaliza.

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